Consulta Pediátrica Integrativa

A consulta pediátrica integrativa preventiva visa à atenção integral a saúde da criança (física, intelectual e emocional) no seu próprio contexto familiar, com o  intuito de promover saúde, bem estar e prevenção de doenças.

Deve ser individualizada, humanizada e adaptada as necessidades de cada paciente e de sua família.

Para isso é necessário que haja a transmissão de conhecimento (educação em saúde) do pediatra a seu paciente e familiares.

Consulta Integrativa Pediátrica Pré Natal

Recomendada desde 1984 por diversos órgãos de saúde é indicada no 1º e 3º trimestre gestacional, sendo importantíssima para o estabelecimento de vínculo e construção de uma relação entre a nova família que irá se formar e o pediatra que fará o atendimento ao RN e aconselhamento e apoio aos pais.

Mãe, pai, avós e futura rede de apoio são muito bem vindos neste momento  estabelecendo assim uma única linguagem no acompanhamento do bebê.

• 1ª consulta: Informações sobre a saúde materna, paterna, antecedentes familiares, hábitos alimentares, hábitos do dia a dia, atividade física, uso de medicamentos, gestações anteriores, medos, inseguranças e dúvidas, são compartilhados e trabalhados para minimizar futuros riscos a gestante e ao bebê.
• 2ª consulta: Atualização do pediatra sobre a gestação e expectativas dos pais mediante a proximidade do parto. Orientação aos pais sobre enxoval, berço seguro, lavagem das roupas do RN, plano de parto, golden hour, amamentação, primeiros cuidados após o nascimento, vacinas, triagem neonatal, saída segura da maternidade e muito mais....

Consulta Integrativa do Adolescente

De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA, Lei nº 8069/90), a faixa etária que define o adolescente é de 12 aos 18 anos e de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria e Organização Mundial da Saúde dos 10 aos 20 anos incompletos.

O adolescente é caracterizado por importantes transformações físicas:

• Crescimento como um todo; 
• Surgimento da puberdade, evidenciada pelos caracteres sexuais secundários;
• Reorganização psíquica;
• Peculiaridades afetivo-sexuais, comportamentais, socioculturais e espirituais;
• Em constante busca de projetos de vida e outra percepção do mundo.

Mediante todas essas transformações, a consulta deve ter por objetivo, além da prevenção de agravos, o diagnóstico, a monitorização, o tratamento, a reabilitação dos problemas de saúde e o estabelecimento de um vínculo para diálogo.  Sempre com total protagonismo do adolescente, respeitando sua autonomia, seus direitos e com total acolhimento ético.

Deixando claro seus direitos ao sigilo, privacidade, confidencialidade, porém alertando quanto aos limites das questões éticas, tanto para o adolescente quanto seus responsáveis.

Fonte: SBP Manual de Orientação da consulta do adolescente 2019